Sento-me tão teu como o ar que respiras,
como essa lua que ambos olhamos cada noite,
como essa brisa que arrepia tua pele quando te acaricia,
como teu riso que alumia a beleza de teu rosto,
como o brilho de teus olhos quando miras o que amoas,
como o latido de teu coração quando te emocionas.
Se soubesses o que me fazes sentir com só almejar-te,
quando imagino o atrito de tuas mãos nas minhas,
quando sonho com o sabor de teus lábios num beijo,
quando penso na ternura de ter-te em meus braços,
quando fecho os olhos e desenho a silhueta de teu corpo,
quando me atrevo a dizer-te que me sentas teu.
Olho o mar e crio ver-te emergir entre a espuma,
enquanto as ondas te trazem até minha em sublime caminhar,
observo o harmonioso movimento de teu quadris,
a aliança perfeita em cada linha e curva de teu corpo,
o Sol sorrindo em cada raio que acaricia tua pele,
não valho nada sem ti porque te pertenci sempre.
O tempo se detém e por um momento te penso minha,
vives em minha como o fazem as estrelas no firmamento,
quisesse provar o sabor do néctar que habita em tua boca,
rodear-te com meus braços e apertar-te contra meu peito,
para que escutes cada latido de meu coração minha dona,
não posso fazer nada com este sentimento, sento-me teu.
Fer Ferrer
Poeta e novelista
Poema Registrado
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